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Que atire a primeira pedra!!
25-07-2011 15:27Salve, querido irmão músico cristão católico apostólico romano!
Hoje estou aqui pra falar de um assunto que muitos de nós vivemos, mas que não está ligado diretamente à música e sim à Igreja como um todo: o nosso julgar. Estou sofrendo com alguns irmãos meus as suas dores, advindas do pecado e que, infelizmente, já estão sendo julgadas por outros irmãos aqui na Terra, mas que serão alegrias quando os frutos forem colhidos. Disse, em meu terceiro artigo, e repito neste: Deus ama o pecador, mesmo repudiando o pecado. Mas o que devo fazer se meu irmão cair? Apedrejá-lo? Abandoná-lo? Impedir que ele toque ou cante em missas ou grupos de oração? Fazê-lo pedir perdão à Igreja por seus atos? Lembrar de seu nome em uma intercessão (com a intenção de expor seu problema a todos)? Com certeza nada disso adianta, pois não conserta o erro, e sim o aumenta ainda mais, pois além das pessoas diretamente envolvidas, as que julgarem também estarão pecando. Quem nunca caiu? Vivemos caindo, mas a razão de persistirmos na caminhada é a nossa fé em Deus, senão não haveria motivos para levantar. Vale a pena ressaltar que não existe tamanho quando se relaciona ao pecado: não existe pecadão grandão ou pecadinho pequeninho, mentirona ou mentirinha, e sim pecado e mentira, respectivamente. Uma gravidez de alguém solteiro na tua comunidade não é pecado maior do que julgar essa pessoa, mas o arrependimento dos atos é algo digno de louvor, enquanto que o abandono a quem peca é um caminho curto para o inferno e com um detalhe, sem ajuda do capeta. Estamos sujeitos a quedas por que somos humanos, mas temos a obrigação, enquanto cristãos, de ajudar a quem cai e de levantar os nossos irmãos. Temos o melhor dos exemplos, que é o nosso Senhor Jesus Cristo, que andava com prostitutas e comia com cobradores de impostos. O que fez Jesus quando lhe trouxeram a mulher adúltera? O que você faria? Atiraria a primeira pedra? Jesus, concebido sem pecado, filho unigênito do Pai, o maior de todos os homens, que venceu todas as tentações, não atirou pedras, mas perdoou aquela mulher. Perdoou a Pedro, que o negou 3 vezes. Acolheu Matheus. Converteu o maior perseguidor de cristãos (Paulo) e o tornou um dos seus, fazendo-o levar a palavra pelo mundo. Porque, então, julgamos? Porque atiramos pedras? Infelizmente pregamos algo que muitas vezes não vivemos e isso nos faz julgar e atirar pedras. Esquecemos de olhar a nossa própria vida para olhar a do irmão e deixamos de acolher quando ele mais precisa, pois o problema é dele. Esquecemos também que não vamos alcançar a salvação se não levarmos conosco os nossos. Será que lembramos dos nossos? Como canta Walmir Alencar, “...onde se esconde aquele que foi difamado? Onde está o teu irmão?”. Onde está aquele irmão que caiu e está na bebida? Será que apenas nos momentos sadios ele lhe serviu? Tem visto ele? Pois é, ele abandonou a Igreja, era meu amigo apenas lá. Será que o motivo dele ter abandonado a Igreja não é exatamente o fato de você ser amigo dele apenas lá, de estar ocupado nos momentos de carência dele? Será que não foi essa a razão do pecado dele? Reflita sobre isso e não atire mais pedras no telhado de teu irmão. Vai que de repente o telhado dele é de borracha e a pedra volta e atinge o teu telhado de vidro. Lembre-se que o julgamento cabe a Deus e, caso você não seja Ele, não o faça, pois tal ato pode ser altamente prejudicial a você. Santa Cecília, rogai por nós! Almir Santana Rios
(Viu... Mas roga, em especial, por nossas línguas, para que elas entrem no céu junto com as demais partes do corpo.... rs).
almir@canaldagraca.com.br
Canal da Graça
Missa não é SHOW!!
29-10-2010 15:08“O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1157).
Não pretendo fazer aqui um tratado de liturgia, apenas darei algumas dicas sobre a postura do ministério de música em animações litúrgicas, especialmente nas Celebrações Eucarísticas.
Na Santa Missa, o presidente é o sacerdote; portanto, antes de toda e qualquer celebração, converse com o padre e exponha o que o ministério preparou em unidade com a equipe de liturgia.
Sei de toda a complexidade e até das diferentes interpretações sobre a liturgia que alguns padres dão; em todo o caso, vale a máxima: “Quem obedece não peca”. Portanto, consulte-o e obedeça-lhe.
Se você tiver conhecimento o bastante sobre o assunto e abertura com o sacerdote, poderá defender sua opinião; o diálogo nos faz crescer. Mas converse em outro momento, não poucos minutos antes do início da celebração.
Na Celebração Eucarística, a música deve contribuir para o engrandecimento e a profundidade dos momentos litúrgicos; por isso, cada canção precisa se encaixar com o momento certo e acompanhar os tempos litúrgicos.
Santa Missa não é show! Não chame a atenção do povo para si ou para seu grupo musical. Na Eucaristia, Jesus é o centro. Não desvie a atenção das pessoas com “caras e bocas” durante a interpretação de uma música, nem na execução de um solo instrumental. Tampouco converse durante a Celebração Eucarística, escolha antecipadamente as músicas e seus respectivos tons. Se houver extrema necessidade de algum diálogo, faça-o da forma mais discreta possível. Nada mais desagradável do que um ministério se entreolhando com ar desesperado, de: “Qual a próxima música?” ou “Qual o tom?”.
Não use, durante a Missa, roupas com cores fortes ou estampadas, a não ser que você seja convocado de surpresa e não tenha condições de se trocar. Também não use, de jeito nenhum, roupas sem mangas, decotadas, transparentes ou bermudas durante a Celebração Eucarística.
Escolha os cânticos de acordo com as leituras e o tempo litúrgico. Não se pode cantar os “hits”, a não ser que se encaixem com o tema da celebração.
Peça aos músicos que toquem de forma harmônica e com um volume que favoreça a oração. Já vi muitas vezes sacerdotes e até bispos serem “martirizados” pelo alto volume dos instrumentos, inclusive da bateria, montados a menos de um metro de seus ouvidos, em palcos pequenos.
Não use a harmonia mais complicada que você sabe tocar. Nas celebrações, precisamos ajudar o povo a rezar as canções. Acordes muito dissonantes não são os mais indicados nessas ocasiões. Cuidado para não fazer das Missas uma “válvula de escape” para seu desejo de tocar no “Free Jazz Festival” ou no barzinho mais “out” de sua cidade.
Ensaie com os fiéis antes da Missa. Ensine-lhes os cânticos novos e motive-os a rezar com eles.
Algumas fórmulas da Santa Missa, como o “Cordeiro de Deus”, não podem ser modificadas. Estude liturgia! Em liturgia não dá para improvisar.
Não queira ser um ministro de música “garçom”, que apenas serve aos outros o banquete. Participe ativamente de cada momento da Celebração, sente-se à mesa. Você também é um “feliz convidado para a Ceia do Senhor”.
Se você é animador de música na liturgia, não multiplique as palavras. Não queira fazer uma homilia a cada música, nem queira roubar o papel do comentarista.
Mensagem da nossa integrante, Núbia
22-08-2010 15:56Nome: Núbia
E-mail: nubiamariamoreira@yahoo.com.br
Assunto:
Mensagem:
Podee Creê Quee α Noossα
αmiizαdee Vαe Sér Eternαα
Tee αdooroo Perolαs (L)
Mensagem da nossa querida Maria Fernanda!!
18-08-2010 14:46Nome: Maria Fernanda Machado Alves
E-mail: pivo_nana@hotmail.com
Assunto: Fã nº 01
Mensagem:
Por muitos anos estive com esse maravilhoso coral... foram longos 9 anos... Recebi das mãos de minha amada madrinha esse coral marivilhoso, onde trabalhei principalmente para que abrisse o espaço para os jovens e principalmente jovens músicos dentro da igreja católica, tive muita relutância.Mas com muita fé em Deus e Nossa Senhora eu consegui colocar os meus amados jovens na igreja louvando ao Senhor. "Davi e toda a casa de Israel dançavam com todo o entusiasmo diante do Senhor, e cantavam acompanhados de harpas e de cítaras, de tamborins, de sistros e de címbalos." (II Samuel 6,5) Fui cantora, fui regente, fui musicista, fui arranjadora, fui arquivista, fui coordenadora, fui a chata, fui a bacana, fui a mãe, fui a madrasta má. Dediquei 9 anos da minha vida a esse coral, durante todos esses anos amei intensamente a todos, desde os mais quietinhos até aos que me deixavam de cabelo em pé... Foram muitas missas, muitas viagens, muito divertimento e principalmente muito amor... Sempre os amei como meus filhos e sempre vou amar afinal são meus filhos mais velhos... Muitos cresceram, muitos partiram, mais sempre terei em meu coração como as minhas eternas crianças... Hoje minha vida mudou, tomei outro rumo, mas em minha oração vocês estarão eternamente presentes... Rezo e zelo por vocês... Amo vocês do fundo do meu coração....